Saturday, September 22, 2007

Próximos shows do Almah

30 DE SETEMBRO - SP - EXPO-MUSIC - AUDITÓRIO
05 DE OUTUBRO - FORTALEZA/CE
06 DE OUTUBRO - RECIFE/PE
07 DE OUTUBRO - SALVADOR/BA
20 DE OUTUBRO - XAXIM/SC

Confiram detalhes no site oficial da banda:
http://almah.com.br/

Wednesday, September 19, 2007

Comunidade no Orkut.

Confiram a Comunidade Oficial do Blog:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=24935546

Show do Almah em Fortaleza.

Hangar distribui 1000 CDs na Expomusic


A banda Hangar autografa e distribui 1000 CDs promocionais do disco The Reason of Your Conviction na Expomusic. O CD tem 4 músicas do novo disco da banda. As sessões de autógrafos acontecerão nos dias 29 e 30 de setembro, no estande da loja Lady Snake na Expomusic, em São Paulo.

Para conseguir a senha para retirar e autografar o seu CD é muito simples, basta passar no estande da Lady Snake na feira da música ou nas lojas Lady Snake da Galeria do Rock nos dias 27 e 28 de setembro, e falar o nome do novo disco e o nome da música do primeiro clip da banda, que já está disponível no site oficial da banda: www.hangar.mus.br

As primeiras 1000 pessoas que passarem nos locais de distribuição serão contempladas. A promoção é valida até a entrega das 1000 senhas.

As sessões de autógrafos serão divididas em duas etapas:

29/09 às 19h00 para as senhas numeradas de 1 até 500

30/09 às 18h00 para as senhas numeradas de 501 até 1000

Importante: Não serão entregues os CDs para as senhas fora da data especificada para a sessão de autógrafos.

Horários para a retirada das senhas:

No estande da loja Lady Snake na Expomusic:

Dias 27 e 28/09 das 13h30 às 20h30

Nas lojas Lady Snake da Galeria do Rock

Dias 27 e 28/09 das 11h00 às 19h00

A iniciativa da promoção é da banda Hangar e da loja Lady Snake.

Informações pelo telefone: (11) 3361.7705 e (11) 3333.6931.


Capa do cd promocional.


Contracapa do cd.




Banda Almah na Rádio Corsário





Entrevista com a banda Almah no dia 23 de Setembro, Domingo, no programa Rádio Corsário ao vivo pela Imprensa FM 102,5 das 22:00 às 24:00. Apresentação Julio Viseu.
O programa pode ser ouvido ao vivo também pela internet no site
www.radiocorsario.com.br.

A entrevista também será trasmitida na TV, no dia 29/09 à 1:00 hr (madrugada de sexta28/09 para sabado) pela TV Corsário, canal 09 da NET e canais 72 , 99 ou 186 da TVA. Ou vc ainda pode conferir a entrevista pelo site www.tvcorsario.com.br.

Tuesday, September 04, 2007

Viagem Insólita

Olá amigos!

Este diário não tem nada a ver com o Hangar. Enquanto aguardamos o lançamento do disco em terras brazucas, continuamos envolvidos em nossos projetos paralelos, como o Freakeys e o Almah.

E continuamos envolvidos também em nossas vidas particulares. E neste diário irei dividir com vocês um pouquinho de uma das minhas paixões: pedalar. Pois bem, um de meus sonhos era um dia desbravar a região da Serra da Canastra, um parque nacional no sul de Minas Gerais. Enfim, “consegui”. Realizei tal sonho e passei dois dias pedalando no árido e montanhoso cenário da Serra da Canastra, abençoado por mais de 100 cachoeiras.

DIA 1 - 21.08.07

Contrariando as recomendações de todos os amigos e parentes, que diziam que eu estava louco e velho demais para isso, peguei um ônibus para Guaxupé/MG às 7hs15 da manhã, cidade onde encontraria o baterista da minha banda cover (OFFicina do sON).

Como é habitual na profissão de músico, trabalho e diversão andam juntos. E nesse dia, acompanhei o Luís (o baterista da OFFicina) por oito cidades do sul de Minas, onde tínhamos compromissos profissionais. Mas chegando em Guaxupé, descobri que havia esquecido todo meu dinheiro na rodoviária da minha cidade. Fiquei muito chateado e pensei em desistir da minha aventura. Felizmente, a menina do guichê que havia me vendido o bilhete encontrou o dinheiro e guardou para que eu pegasse na volta, 3 dias depois.

Bicicleta no porta-malas, seguimos viagem: Areado, Alfenas, Campos Gerais, Campo do Meio, Alterosa, Conceição Aparecida, Carmo do Rio Claro e Passos. Nesta noite, dormimos no rancho de um amigo em Alterosa. Antes disso, fizemos um churrasco e tive tempo para conferir minha bicicleta e meus equipamentos.

DIA 2 - 22.08.07

Na manhã do dia seguinte, terminamos os últimos compromissos profissionais e o Luís me deixou na balsa que atravessa o Rio Grande, ligando as cidades de Passos e São João Batista do Glória, onde pedi informações aos moradores locais sobre como chegar até a Cascadanta, a maior cachoeira do parque, com quedas que totalizam 300 metros de altura. Esse era o meu objetivo... Todos riram de mim, porque a distância era muito grande (60kms de terreno nada amigável) e já eram 2hs da tarde.

Enfim, resolvi seguir viagem até aonde as pernas e o sol permitiriam. Pedalei por 4 horas, subindo, subindo, subindo... e a mochila começou a ficar pesada e incômoda nas minhas costas. Depois de 40kms, parecia ter o triplo do peso.

Já era quase noite quando estava preste a subir a Serra Branca, quando encontrei alguém com bom senso. Era o Polaco, que estava passeando de bicicleta nas redondezas com as suas duas companheiras, a labrador Zara e a border collie Mel. Quando disse a ele que tinha intenção de subir a Serra Branca ainda naquela noite, também me chamou de louco e convenceu-me a parar aonde havia chegado. Aliás, voltamos 5kms para trás, até a Pousada Vale do Céu, onde o Polaco estava acampado. E as cachorras atrás.

O Polaco apresentou-me ao gerente da pousada, o Leandro, e ao seu ajudante, meu xará Fábio. Também disse-lhes que eu estava na roubada e louco (rs) por estar pedalando sozinho naquelas áreas quase inóspitas, e que pelo crédito à pousada, eu merecia um bom desconto. E o Leandro foi muito gente fina e cobrou-me metade do preço. Logo depois entendi porque achei o preço da diária da pousada tão salgado: o lugar é simplesmente inacreditável. E por isso decidi que não seguiria viagem e iria gastar parte do dia seguinte explorando as redondezas.

Feitas as apresentações, já era noite quando, enfim, fui tomar meu primeiro banho de cachoeira. Frio, muito frio, mas abençoado. Todo cansaço do dia foi-se embora.

Voltei para o meu chalé, arrumei minhas coisas para o dia seguinte e fui ao restaurante da pousada para comer três pratos da comida mineira mais deliciosa do mundo! (é, realmente eu estava com fome, rs). Depois disso, ficamos saboreando outra delícia local: a cachaça. E fui “dormir”.

No meio da noite o vento ficou forte e sacodia todas as janelas e a porta do chalé, fazendo uma sinfonia nada bem-vinda. Levantei-me da cama para ver o que estava acontecendo. Parecia uma tempestade, mas era só o vento forte, uma lua que mais parecia um holofote e milhares de estrelas. O único sinal de civilização era a pousada. Aproveitei para fazer um rápido passeio noturno.

De volta ao chalé, calcei a porta e as janelas com os objetos que tinha em mãos. Mas a natureza é mais forte, sempre. O vento empurrou a cadeira da porta, a escova de dentes, o shampoo e o pacotinho de Halls da janela, e a sinfonia maldita voltou com toda a força. Decidi ignorá-la e caí no sono de novo.

DIA 3 - 23.08.07

Acordei às 7 da manhã, tomei um café reforçadíssimo e fui explorar o Vale do Céu na companhia do Polaco e as cachorras. Logo no começo do passeio fomos surpreendidos por um enxame de marimbondos atacando uma cascavel. Parei para fotografar, mas a cobra deu um bote em minha direção, e todos os marimbondos fizeram o mesmo. A foto ficou na memória. Foi uma correria só. E os marimbondos acertaram o bote: tomei duas picadas na nuca e o Polaco, uma na mão. Dói, como dói.

Continuamos caminhando pelo canyon, que escondia várias cachoeiras e por volta das 11 da manhã, voltamos à pousada. O Polaco havia combinado um almoço em uma outra pousada e convidou-me para acompanhá-lo. Novamente, comi uma comida mineira divina, preparada pela Dona Gasparina.

Voltamos para o Vale do Céu, tomei um último banho de cachoeira para relaxar as pernas, despedi-me dos novos amigos e comecei minha viagem de volta. Sim, preferi voltar. O Leandro disse que seria muito arriscado eu seguir em frente sozinho. Mas a volta foi um presente alucinante: 8kms de down hill com uma das mais belas vistas do mundo. Os outros 25kms restantes foram fáceis depois disso.

Cheguei na balsa do Rio Grande, onde havia começado a pedalar no dia anterior, e consegui uma carona até Passos. Daí pra frente não foi nada fácil também. Por exemplo, o motorista do ônibus não queria levar minha bicicleta porque ela não tinha nota fiscal! Outro exemplo, fiquei 6 horas na rodoviária de São Sebastião do Paraíso esperando o próximo ônibus para a minha cidade. Usei este tempo para escrever esse diário.

Enfim, consegui realizar um de meus sonhos. Não cheguei exatamente ao meu objetivo, mas como já conhecia a Cascadanta, nem fiquei chateado. Acabei conhecendo outros lugares espetaculares.

Esse diário poderia ser muito maior, mas deixo para vocês imaginarem as entrelinhas, que são realmente o que vivi nesses três dias. Fica aqui a minha dica: antes que o homem acabe com tudo, conheçam esse “pedacinho” esquecido do Brasil. Não necessariamente de bicicleta, rs.